Nascido em Pilar, na Paraíba, José Lins do Rego vivenciou em sua própria infância a realidade das engenhos de açúcar, cenário que serviria de inspiração para grande parte de sua obra. Seus romances se caracterizam por uma narrativa envolvente e rica em detalhes, que transporta o leitor para o interior do Nordeste. A linguagem regionalista, permeada por expressões e costumes locais, contribui para a autenticidade e a força de seus textos.
A obra de José Lins do Rego vai além da mera descrição da realidade nordestina. O autor se utiliza da ficção para denunciar as injustiças sociais e lutar por um mundo mais justo. Seus personagens, figuras complexas e marcantes, representam a luta pela sobrevivência e a esperança por dias melhores.
"Menino de Engenho", publicado em 1932, é considerado um dos marcos da literatura regionalista brasileira. O romance narra a história de Lulinha, um menino que cresce em um engenho de açúcar, testemunhando as contradições e violências do sistema. Já "Fogo nos Canaviais", publicado em 1936, retrata a decadência do ciclo da cana-de-açúcar e a luta dos trabalhadores rurais por melhores condições de vida.
José Lins do Rego também se destacou como jornalista, cronista e dramaturgo. Sua obra, reconhecida por sua qualidade literária e engajamento social, influenciou diversas gerações de escritores brasileiros.
Para saber mais sobre José Lins do Rego:
Site oficial: https://bndigital.bn.gov.br/jose-lins-do-rego/
Biografia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Lins_do_Rego
Obras: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/jose-lins-rego.htm
Crítica literária: https://www.scielo.br/j/soc/a/gW6cpVPcF8ZCQ7j4MxyM3BC/
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